Uma merendeira confessou ter colocado veneno de rato no estrogonofe servido na Escola Estadual Pacheco Prates, em Porto Alegre, segundo a Polícia Civil.
O episódio aconteceu na quarta-feira (4). Vinte e duas crianças e 16 adultos almoçaram o prato servido e foram levados a um posto de saúde. A Secretaria de Educação informou, anteriormente, que as pessoas passavam bem.
Ontem (5), a funcionária foi ouvida e confessou ter envenenado a merenda. Ela vai responder por tentativa de homicídio qualificado. A polícia pediu a prisão preventiva da merendeira, que trabalhava na escola desde o dia 11 de julho.
De acordo com o delegado Cleber Santos de Lima, ela não soube explicar o motivo do crime, afirmou que não tinha inimigos na escola e que, no momento em que preparava o estrogonofe, teve vontade de envenenar a comida.
"Ela disse que misturou, junto com o creme de leite, dois pacotes de veneno de rato. Esse veneno estava lá porque a escola passou por uma reforma. (...) Duas merendeiras estavam fazendo o almoço e uma precisou ir ao posto de saúde. A indiciada aproveitou, colocou veneno e serviu o almoço", contou o delegado.
A mulher foi liberada porque não houve flagrante. A polícia aguarda o laudo técnico dos exames realizados nas pessoas que comeram o estrogonofe.
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