Quanto mais elevado é o espírito mais ele sofre.
Arthur Schopenhauer

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A importância de uma nova consciência política

Quando a política entra nas discussões dos cidadãos, uma série de opiniões e valores são comentados a partir da compreensão e do conhecimento que cada pessoa tem sobre os mais variados assuntos políticos, que vão desde os mais simples aos mais complexos, ou seja, os assuntos que exigem a participação popular como uma forma de poder democrático do povo. A política deriva dos anseios da sociedade, da vontade dos cidadãos, do poder no bem coletivo que todos têm direito de desfrutar.
O político é o morador de uma cidade, mas sobretudo, é o homem e a mulher que tem autonomia de pensamento, que exerce sua função maior de lutar por uma sociedade digna e justa para todos. O verdadeiro político é aquele que não aceita as imposições da corrupção e dos desmandos administrativos, é aquele que pensa no bem comum e na distribuição justa das políticas públicas, atendendo, portanto, os interesses de toda uma população necessitada.
Reivindica-se uma solução para os entraves políticos. O povo pede um remédio que possa combater os sintomas maléficos da gestão pública sem compromisso. Mas como conseguir isso? Como alcançar tamanho milagre?
É muito comum falar em mudança e da necessidade da mudança comportamental da sociedade, porém, o que nem todos admitem é que essa mudança tem que começar em cada um, tem que partir das atitudes e da visão particular de cada cidadão, em perceber como a gestão pública tem que atuar em nosso meio para ser eficiente e suprir as carências sociais, como o combate à miséria, à fome, ao analfabetismo, e tantos outros problemas que afetam a sociedade direta ou indiretamente.
O que se pretende aqui é deixar uma mensagem clara de que jamais mudaremos nosso contexto social, enquanto o povo continuar optando por modelos políticos que fazem campanhas eleitorais com a intenção de comprar voto, oferecendo ninharias e migalhas ao eleitor, simplesmente como favor. Agindo assim, o eleitor estará comprometendo sua dignidade e vendendo sua honra, sem o direito de reivindicar depois, desfazendo-se do poder democrático que foi garantido com muita luta por pessoas que acreditaram num mundo melhor e no potencial humano de construir esse mundo.
O povo estará fadado ao fracasso, e a colher os frutos mais amargos na escolha por um modelo político que inicia a base de sua gestão na dissimulação, comprometendo no futuro o dinheiro público. A mudança só ocorrerá de fato, quando optarmos por um novo modelo político, que tem por objetivo a liberdade de expressão e a consciência dos cidadãos, tendo como essencial: a construção de uma sociedade livre do jugo da corrupção e da ignorância. Cada eleitor precisa refletir, pois a política é um campo de escolhas, sobretudo de decisões éticas. Portanto, é preciso estar ciente, de que nossas escolhas decidirão a construção do nosso futuro. 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A POLÍTICA ÉTICA CONTRA A CORRUPÇÃO


Não é de surpreender por que as pessoas não acreditam mais na política, nem nos homens regentes do poder público. A ausência de um princípio importante da conduta humana foi talvez o que pôs em risco a reputação da política, deixando a dúvida acima da confiança e a incerteza acima da esperança. Refiro-me à ética, esta palavra muitas vezes considerada simples, mas de sentido perturbador e profundo.
Falta ética na política ou nos homens que fazem a política? Por que a política ainda é percebida pela sociedade como um ninho de ratos? Isso revela um sentimento de revolta e repúdio aos rumos que dão à democracia no nosso país. Nos sentimos humilhados e envergonhados pelos representantes públicos que elegemos e que nos maltratam, manchando com desrespeito o orgulho do povo.
A ética faz parte das decisões de todo ser humano, somos impelidos no meio social a tomar decisões que refletem nosso caráter e revelam os resultados da nossa conduta. A sociedade brasileira é constantemente chocada com escândalos de corrupção na política, atingindo toda a nação e indignando os cidadãos que exigem justiça diante dos atos de impunidade.
O povo geralmente julga os homens acusados de improbidade por terem agido sem escrúpulos, condenando as ações vergonhosas e maléficas que ganham repercussão na sociedade, já que toda decisão traz conseqüências, sendo maléficas ou benévolas para si e para os outros, porque nada acontece isoladamente. Pagamos um preço que pode custar caro diante das nossas decisões e dos atos considerados antiéticos, ou seja, nossas opções apontam para um destino radiante ou obscuro na vida de outras pessoas.
A falta de ética na política tem sido a causa da deterioração do sistema democrático, porque a política feita sem ética tem fincado em nossa pátria a bandeira da corrupção, e isso tem prejudicado o desenvolvimento de nossas cidades, atrasado a evolução do pensamento intelectual, rompido com a decência no poder público e flagelado nossa gente na insuficiente distribuição da riqueza e dos recursos sociais.
Entretanto, pelos saguões da política ainda caminham homens e mulheres de coragem e determinação na defesa de uma política sem corrupção, que erguem a bandeira de um sistema digno de representar o povo com a ética nas palavras e nas procedências. Sei que é difícil de crer que ainda existam pessoas honestas no poder, mas isso não é ficção, é fato. Ainda há pessoas com o anseio de lutar por uma política ética, íntegra e que resgate a esperança do povo, que de tanto sofrer com mentiras e cair em armadilhas administrativas, não acreditam mais.
O que precisamos analisar é o seguinte: se existe corrupção no meio social, então existirá corrupção no poder, porque a sociedade reproduz o próprio comportamento, sendo responsável pelas escolhas e pelo futuro que será ofertado a todos. O que pretendo afirmar com isso, é que em muitas situações as pessoas faltam com ética na convivência social e isso traz prejuízos enormes para todos, porque em decorrência do rompimento com os valores éticos surgem corrompidos e também os corruptores, desejosos pra semear a semente da corrupção sem nenhum pudor aos demais cidadãos.
A política é constituída por cidadãos detentores de muitas faces e às vezes de má reputação, exigindo cautela por parte dos eleitores. Há pessoas que vendem o voto por coisas banais, há pessoas que mentem, trapaceiam e enganam para se dar bem, outros tiram proveito do suborno e negociam a própria alma. Isso é de assustar e de revoltar os cidadãos que estimam as virtudes e que priorizam a ética na conduta humana.
Podemos acreditar num país livre da corrupção? Por que não se somos nós que construímos nossa cidade e nossa nação? Vamos compartilhar o discurso da honestidade na defesa dos valores éticos e dos princípios humanos e banir para longe de nossos corações o apego ao dinheiro e ao egoísmo. Somente assim, daremos o primeiro passo, e também o mais importante na luta contra a corrupção, formando uma sociedade que esteja pronta para agir com decência na exigência de seus direitos políticos.
 
Francisco Balbino Sousa

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Incógnita? Que nada, apenas interesse

Um espectro ronda a política bonjesuense. A incógnita da próxima administração municipal. Este ano já foi marcado por ele. Ou alguém acredita que é genuína a inspiração ética por trás da recente onda moralista, que são sinceros os boatos em torna da mesma,  a saudar os recentes "escândalos" causados pela atual gestão? Que essas coisas são mais que capítulos da luta política cujo desfecho ninguém sabe como será?

A história dos últimos dezesseis anos foi marcada por quatro apostas equivocadas que a  elite política local, seus intelectuais e porta-vozes fizeram. A primeira aconteceu em 1996, quando lançaram as figuras de dois homens de "DEUS", afinal, um padre e um pastor evangélico no poder jamais poderiam decepcionar tanta gente. Deu no que deu.

A segunda aposta veio com as eleições em 2000, quando o candidato derrotado em 1996 estava convencido de que o povo deveria votar em alguém como ele, tão parecido com as pessoas comuns. Que terminaria a eleição com a vitória. E que, por isso, o povo continuou sofrendo com as mazelas de uma gestão descompromissada, que assim mesmo tentou uma reeleição em 2004.

O cálculo deu errado, mas não porque ele acabou por contrariar o prognóstico. No fundo, todos sabiam que com a rejeição de Luís Sabry Azar não era possível que o mesmo fosse reeleito.

terceira aposta era outra: Maria Lira seria a salvação como prefeita. Afinal de contas, tinha uma ela história como guerreira na luta sindical em prol dos servidores públicos e em prol de classes menos favorecidas. 

Sua vitória foi um remédio amargo que Bom Jesus das Selvas precisaria tomar. Para nunca mais querer repeti-lo.

Quando vieram escândalos envolvendo compra de vereadores, orbas superfaturadas e inacabadas, desvalorização profissional com atraso de recebíveis, enfim, uma série de desastres causados por quem seria, "a salvação e libertação de um povo". Estava para se cumprir a profecia de que Maria não ultrapassaria 2008. 


A quarta aposta foi a de retornar Luís Sabry ao comando municipal, pois não tinha um nome para derrotá-lo, já que a Maria terminaria (sem exageros) sua curta (ou imensa) trajetória política em Bom Jesus. De fato não tinha. E assim aconteceu.

Estamos em marcha batida para 2013 e a incógnita continua, já que o povo, assim, fez uma quinta aposta. elegeram em 07 de outubro, Cristiane Damião Daher para os representar a partir de 1° de janeiro de 2013. 


Cristiane que foi eleita através do clamor de um povo que até agora vem sofrendo os males de gestões desonrosas, fraudulentas, mesquinhas, humilhantes e perseguidoras. Será que desta vez será diferente de outras? Será que "aliados" MERCENÁRIOS, não serão sanguessugas dos cofres públicos mais uma vez? especialmente uma meia dúzia de leões disfarçados de cordeirinhos?

Bom Jesus das Selvas não se pode dar ao luxo de ter cometido mais um erro. Que a futura oposição não dará conta de se manter, por incompetência ou falta de nomes. 

Nem por isso vão cruzar os braços e aguardar passivamente uma nova derrota. Se não dá certo por bem, que seja por mal. Se não vai na boa, que seja no tranco. Fazer política negativa é legítimo, ainda que ­desagradável. Denúncias, boatos, hipocrisias, encenações, tudo ­isso são armas usadas mundo afora na briga política.

A retórica anticorrupção é o bastião que resta ao antisarynismo (não sei se existe o termo). Mas precisa ser turbinada e amplificada. Fundamentalmente, porque a maioria das pessoas considera os políticos oposicionistas tão corruptos – ou mais – que os atuais.

O que fazer? Aumentar o tom, falar alto, usar do pulso firme para combater essas e outras que virão? 
Pelo andar da carruagem, é o que veremos na mídia e no discurso oposicionista ao longo de 2013. 



Há dias se fala em divisão de secretarias, em que cargo se ocupará no novo governo, em quanto se vai ganhar, se teremos pessoas vindas de outros municípios para comandar, entre outras.

Minha verdadeira opinião sore tais, é de que devemos sim estarmos atentos a alguns fatos, mas na verdade a maioria desses "preocupados", estão mesmo é simplesmente querendo darem-se muito bem no cenário pra ver se conseguem uma "boquinha" pra poderem enfiar a mão no saco de dinheiro da prefeitura como já o fizeram algum dia.