Quanto mais elevado é o espírito mais ele sofre.
Arthur Schopenhauer

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Bom Jesus de cara nova!


São desafios constantes da gestão efetiva dos municípios a estruturação e disponibilização de informações confiáveis, oportunas e personalizadas para apoiar as decisões da administração pública municipal e para elaborar e controlar o planejamento estratégico municipal alinhado aos anseios dos cidadãos. A adaptação de modelos de gestão da iniciativa privada para o ambiente público é uma alternativa para enfrentar esses desafios.
A Administração Municipal de Bom Jesus das Selvas está introduzindo desde o dia 01 de janeiro mudanças na sua estrutura organizacional. Alterações estas que fazem parte do novo modelo de gestão a ser implantando pela prefeita Cristiane Damião(PTdoB) e sua equipe administrativa, já que nada da ex-gestão fora encontrado como de fato deveria.

As alterações, já lançadas pela atual Gestão Municipal, afetam todas as secretarias que a partir de agora passam a trabalhar com “gerentes”, responsáveis pela implementação, atingimento de metas e prestação de contas em relação às ações definidas pela administração.
Um novo modelo que a partir de agora tornará a vida do cidadão bonjesuense bem mais fácil quanto às interações com os ógãos governamentais, com trabalho mais descentralizado e ao mesmo tempo mais ágil ao alcance de todos.
Os serviços essenciais (saúde, educação, saneamento, coleta de lixo) estão funcionando normalmente sem prejuízos à população e com a perspectiva de grandes melhorias futuras para atender ainda melhor à sociedade em geral tanto na zona urbana quanto na zona rural do Município.
Com isso o povo bonjesuense só tem a agradecer, pois muitos que achariam que seria o marasmo de outras administrações já não questionam e até apostam em uma brilhante gestão da atual prefeita, isso é o que todos almejamos.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A importância de uma nova consciência política

Quando a política entra nas discussões dos cidadãos, uma série de opiniões e valores são comentados a partir da compreensão e do conhecimento que cada pessoa tem sobre os mais variados assuntos políticos, que vão desde os mais simples aos mais complexos, ou seja, os assuntos que exigem a participação popular como uma forma de poder democrático do povo. A política deriva dos anseios da sociedade, da vontade dos cidadãos, do poder no bem coletivo que todos têm direito de desfrutar.
O político é o morador de uma cidade, mas sobretudo, é o homem e a mulher que tem autonomia de pensamento, que exerce sua função maior de lutar por uma sociedade digna e justa para todos. O verdadeiro político é aquele que não aceita as imposições da corrupção e dos desmandos administrativos, é aquele que pensa no bem comum e na distribuição justa das políticas públicas, atendendo, portanto, os interesses de toda uma população necessitada.
Reivindica-se uma solução para os entraves políticos. O povo pede um remédio que possa combater os sintomas maléficos da gestão pública sem compromisso. Mas como conseguir isso? Como alcançar tamanho milagre?
É muito comum falar em mudança e da necessidade da mudança comportamental da sociedade, porém, o que nem todos admitem é que essa mudança tem que começar em cada um, tem que partir das atitudes e da visão particular de cada cidadão, em perceber como a gestão pública tem que atuar em nosso meio para ser eficiente e suprir as carências sociais, como o combate à miséria, à fome, ao analfabetismo, e tantos outros problemas que afetam a sociedade direta ou indiretamente.
O que se pretende aqui é deixar uma mensagem clara de que jamais mudaremos nosso contexto social, enquanto o povo continuar optando por modelos políticos que fazem campanhas eleitorais com a intenção de comprar voto, oferecendo ninharias e migalhas ao eleitor, simplesmente como favor. Agindo assim, o eleitor estará comprometendo sua dignidade e vendendo sua honra, sem o direito de reivindicar depois, desfazendo-se do poder democrático que foi garantido com muita luta por pessoas que acreditaram num mundo melhor e no potencial humano de construir esse mundo.
O povo estará fadado ao fracasso, e a colher os frutos mais amargos na escolha por um modelo político que inicia a base de sua gestão na dissimulação, comprometendo no futuro o dinheiro público. A mudança só ocorrerá de fato, quando optarmos por um novo modelo político, que tem por objetivo a liberdade de expressão e a consciência dos cidadãos, tendo como essencial: a construção de uma sociedade livre do jugo da corrupção e da ignorância. Cada eleitor precisa refletir, pois a política é um campo de escolhas, sobretudo de decisões éticas. Portanto, é preciso estar ciente, de que nossas escolhas decidirão a construção do nosso futuro. 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A POLÍTICA ÉTICA CONTRA A CORRUPÇÃO


Não é de surpreender por que as pessoas não acreditam mais na política, nem nos homens regentes do poder público. A ausência de um princípio importante da conduta humana foi talvez o que pôs em risco a reputação da política, deixando a dúvida acima da confiança e a incerteza acima da esperança. Refiro-me à ética, esta palavra muitas vezes considerada simples, mas de sentido perturbador e profundo.
Falta ética na política ou nos homens que fazem a política? Por que a política ainda é percebida pela sociedade como um ninho de ratos? Isso revela um sentimento de revolta e repúdio aos rumos que dão à democracia no nosso país. Nos sentimos humilhados e envergonhados pelos representantes públicos que elegemos e que nos maltratam, manchando com desrespeito o orgulho do povo.
A ética faz parte das decisões de todo ser humano, somos impelidos no meio social a tomar decisões que refletem nosso caráter e revelam os resultados da nossa conduta. A sociedade brasileira é constantemente chocada com escândalos de corrupção na política, atingindo toda a nação e indignando os cidadãos que exigem justiça diante dos atos de impunidade.
O povo geralmente julga os homens acusados de improbidade por terem agido sem escrúpulos, condenando as ações vergonhosas e maléficas que ganham repercussão na sociedade, já que toda decisão traz conseqüências, sendo maléficas ou benévolas para si e para os outros, porque nada acontece isoladamente. Pagamos um preço que pode custar caro diante das nossas decisões e dos atos considerados antiéticos, ou seja, nossas opções apontam para um destino radiante ou obscuro na vida de outras pessoas.
A falta de ética na política tem sido a causa da deterioração do sistema democrático, porque a política feita sem ética tem fincado em nossa pátria a bandeira da corrupção, e isso tem prejudicado o desenvolvimento de nossas cidades, atrasado a evolução do pensamento intelectual, rompido com a decência no poder público e flagelado nossa gente na insuficiente distribuição da riqueza e dos recursos sociais.
Entretanto, pelos saguões da política ainda caminham homens e mulheres de coragem e determinação na defesa de uma política sem corrupção, que erguem a bandeira de um sistema digno de representar o povo com a ética nas palavras e nas procedências. Sei que é difícil de crer que ainda existam pessoas honestas no poder, mas isso não é ficção, é fato. Ainda há pessoas com o anseio de lutar por uma política ética, íntegra e que resgate a esperança do povo, que de tanto sofrer com mentiras e cair em armadilhas administrativas, não acreditam mais.
O que precisamos analisar é o seguinte: se existe corrupção no meio social, então existirá corrupção no poder, porque a sociedade reproduz o próprio comportamento, sendo responsável pelas escolhas e pelo futuro que será ofertado a todos. O que pretendo afirmar com isso, é que em muitas situações as pessoas faltam com ética na convivência social e isso traz prejuízos enormes para todos, porque em decorrência do rompimento com os valores éticos surgem corrompidos e também os corruptores, desejosos pra semear a semente da corrupção sem nenhum pudor aos demais cidadãos.
A política é constituída por cidadãos detentores de muitas faces e às vezes de má reputação, exigindo cautela por parte dos eleitores. Há pessoas que vendem o voto por coisas banais, há pessoas que mentem, trapaceiam e enganam para se dar bem, outros tiram proveito do suborno e negociam a própria alma. Isso é de assustar e de revoltar os cidadãos que estimam as virtudes e que priorizam a ética na conduta humana.
Podemos acreditar num país livre da corrupção? Por que não se somos nós que construímos nossa cidade e nossa nação? Vamos compartilhar o discurso da honestidade na defesa dos valores éticos e dos princípios humanos e banir para longe de nossos corações o apego ao dinheiro e ao egoísmo. Somente assim, daremos o primeiro passo, e também o mais importante na luta contra a corrupção, formando uma sociedade que esteja pronta para agir com decência na exigência de seus direitos políticos.
 
Francisco Balbino Sousa

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Incógnita? Que nada, apenas interesse

Um espectro ronda a política bonjesuense. A incógnita da próxima administração municipal. Este ano já foi marcado por ele. Ou alguém acredita que é genuína a inspiração ética por trás da recente onda moralista, que são sinceros os boatos em torna da mesma,  a saudar os recentes "escândalos" causados pela atual gestão? Que essas coisas são mais que capítulos da luta política cujo desfecho ninguém sabe como será?

A história dos últimos dezesseis anos foi marcada por quatro apostas equivocadas que a  elite política local, seus intelectuais e porta-vozes fizeram. A primeira aconteceu em 1996, quando lançaram as figuras de dois homens de "DEUS", afinal, um padre e um pastor evangélico no poder jamais poderiam decepcionar tanta gente. Deu no que deu.

A segunda aposta veio com as eleições em 2000, quando o candidato derrotado em 1996 estava convencido de que o povo deveria votar em alguém como ele, tão parecido com as pessoas comuns. Que terminaria a eleição com a vitória. E que, por isso, o povo continuou sofrendo com as mazelas de uma gestão descompromissada, que assim mesmo tentou uma reeleição em 2004.

O cálculo deu errado, mas não porque ele acabou por contrariar o prognóstico. No fundo, todos sabiam que com a rejeição de Luís Sabry Azar não era possível que o mesmo fosse reeleito.

terceira aposta era outra: Maria Lira seria a salvação como prefeita. Afinal de contas, tinha uma ela história como guerreira na luta sindical em prol dos servidores públicos e em prol de classes menos favorecidas. 

Sua vitória foi um remédio amargo que Bom Jesus das Selvas precisaria tomar. Para nunca mais querer repeti-lo.

Quando vieram escândalos envolvendo compra de vereadores, orbas superfaturadas e inacabadas, desvalorização profissional com atraso de recebíveis, enfim, uma série de desastres causados por quem seria, "a salvação e libertação de um povo". Estava para se cumprir a profecia de que Maria não ultrapassaria 2008. 


A quarta aposta foi a de retornar Luís Sabry ao comando municipal, pois não tinha um nome para derrotá-lo, já que a Maria terminaria (sem exageros) sua curta (ou imensa) trajetória política em Bom Jesus. De fato não tinha. E assim aconteceu.

Estamos em marcha batida para 2013 e a incógnita continua, já que o povo, assim, fez uma quinta aposta. elegeram em 07 de outubro, Cristiane Damião Daher para os representar a partir de 1° de janeiro de 2013. 


Cristiane que foi eleita através do clamor de um povo que até agora vem sofrendo os males de gestões desonrosas, fraudulentas, mesquinhas, humilhantes e perseguidoras. Será que desta vez será diferente de outras? Será que "aliados" MERCENÁRIOS, não serão sanguessugas dos cofres públicos mais uma vez? especialmente uma meia dúzia de leões disfarçados de cordeirinhos?

Bom Jesus das Selvas não se pode dar ao luxo de ter cometido mais um erro. Que a futura oposição não dará conta de se manter, por incompetência ou falta de nomes. 

Nem por isso vão cruzar os braços e aguardar passivamente uma nova derrota. Se não dá certo por bem, que seja por mal. Se não vai na boa, que seja no tranco. Fazer política negativa é legítimo, ainda que ­desagradável. Denúncias, boatos, hipocrisias, encenações, tudo ­isso são armas usadas mundo afora na briga política.

A retórica anticorrupção é o bastião que resta ao antisarynismo (não sei se existe o termo). Mas precisa ser turbinada e amplificada. Fundamentalmente, porque a maioria das pessoas considera os políticos oposicionistas tão corruptos – ou mais – que os atuais.

O que fazer? Aumentar o tom, falar alto, usar do pulso firme para combater essas e outras que virão? 
Pelo andar da carruagem, é o que veremos na mídia e no discurso oposicionista ao longo de 2013. 



Há dias se fala em divisão de secretarias, em que cargo se ocupará no novo governo, em quanto se vai ganhar, se teremos pessoas vindas de outros municípios para comandar, entre outras.

Minha verdadeira opinião sore tais, é de que devemos sim estarmos atentos a alguns fatos, mas na verdade a maioria desses "preocupados", estão mesmo é simplesmente querendo darem-se muito bem no cenário pra ver se conseguem uma "boquinha" pra poderem enfiar a mão no saco de dinheiro da prefeitura como já o fizeram algum dia.

domingo, 17 de junho de 2012

Vítimas da ditadura militar deverão receber apoio psicológico


O secretário nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, informou no início da noite de ontem (16) que será lançado, na semana que vem, um edital que prevê a ampliação do programa de reparação do Estado brasileiro às vítimas da repressão da ditadura militar. Serão selecionadas cinco entidades especializadas em assistência psicológica para a criação das Clínicas do Testemunho.
A intenção é a proteger as vítimas contra as consequências de remexer o passado, trazendo à tona o reavivamento dos traumas e dos atos de violência.  De acordo com o secretário, essa ação é o reconhecimento do Estado de que existe uma lacuna no programa de reparação, que é uma das etapas da chamada Justiça de Transição.
Essa consciência, conforme relatou, tomou por base as experiências de países vizinhos que sofreram do mesmo mal, como a Argentina e o Chile, e também as constatações de casos de pessoas que após colaborem com os trabalhos de elucidação dos fatos históricos daquele período passaram a enfrentar um processo doloroso, com reflexos em seu dia a dia.
“A Comissão de Anistia deliberou uma frente de apoio e assistência psicológica às vítimas da repressão por meio de atendimentos individualizados ou em grupos para que não nos permitamos que esse processo atual de memorização de escuta pública das vítimas e das testemunhas não seja, do ponto de vista psicológico, um processo de revitimização”, justificou Abrão.
O secretário participou do seminário O Direito à Verdade: Informação, Memória e Cidadania, promovido pela Assembleia Legislativa de São Paulo. No encontro, ele defendeu a democratização dos arquivos e de documentos que possam servir de provas das violências cometidas no período da ditadura militar para que se proceda, então, a reparação do Estado. Nesse sentido, fez um apelo para que sejam entregues às comissões os acervos que estão em mãos de particulares, de organizações da sociedade civil ou dos Poderes Públicos.
Abrão lembrou que, nessa semana, a Comissão de Anistia firmou convênio com a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, por meio do qual serão compartilhados os arquivos da Comissão Nacional da Verdade, detentora do maior arquivo histórico do gênero, composto por mais de 70 mil depoimentos de vítimas. O mesmo tipo de acordo deverá ser formalizado com o estado de Pernambuco.

terça-feira, 22 de maio de 2012

RESPOSTA À REVISTA VEJA



 
Abaixo estou enviando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha  no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Peço por favor que repasse a todos que conhece, vale a pena ler.
Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima "Aula Cronometrada".  
É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação.  Há necessidade de todos os que pensam que: "os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital" entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses "repletos de estímulos" que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital?  Em que pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida?  Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola. Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores, e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje "repletos de estímulos". Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou, o que é ainda pior, envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom.  Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais.
Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela Pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas "chatas" só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores "incapazes" dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a "passeios interessantes", planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. 
Além disso, esses mesmos professores "incapazes", elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40h semanais.
E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de "cair fora".Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que se esforcem em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de "vaca","puta", "gordos ", "velhos" entre outras coisas.
Como isso é motivante..e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
 E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos. 
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.  
 Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.. 
 Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos se sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também, urgentemente de Educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo .
 Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
 Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no País, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  "incapazes" de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.
 Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais".
Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.

Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!
 
Mesmo quem  não atua como docente, um dia passou por uma escola e tornou-se o que você é hoje! 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Governo Dilma agrada 77% dos brasileiros, aponta CNI/Ibope


Governo Dilma agrada 77% dos brasileiros, aponta CNI/IbopeSÃO PAULO - A popularidade da presidente Dilma Rousseff bateu os 77%, segundo apontou a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 4. O levantamento mostrou que o índice de satisfação com o governo subiu 5 pontos percentuais em relação à última pesquisa, que mediu 72% de aprovação. A avaliação foi classificada como 'ótima' ou 'boa' por 56% dos brasileiros, mesmo resultado obtido na pesquisa anterior, em que Dilma bateu o recorde histórico da pesquisa CNI/Ibope para o primeiro ano de mandato.
A confiança dos brasileiros na presidente também aumentou: saltou de 68% para 72%, conforme apontou a pesquisa CNI/Ibope.
A pesquisa revelou também que mais da metade da população - 60% - considera que o governo Dilma está sendo igual ao do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva.
As contrapartidas ocorreram nas áreas de impostos (com 65% de reprovação), saúde (com 63%) e da segurança pública (com 61%), pontos com as piores avaliações, segundo apontou o levantamento.
Os outros temas pesquisados pela CNI Ibope, apenas combate à fome, meio ambiente e combate ao desemprego apresentaram maiores percentuais de aprovação.
Comparativamente, a pesquisa constatou também que o governo de Dilma tem popularidade maior que a dos seus antecessores Lula e Fernando Henrique Cardoso no primeiro ano de mandato.
A pesquisa foi realizada entre 16 e 19 de março, com 2.002 pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais e para menos.